Descubra sobre pensamentos intrusivos como tratar para obter a forma correta e indicada por especialista em saúde mental!
Pensamentos intrusivos podem ser perturbadores, angustiantes e difíceis de lidar, mas com uma abordagem eficaz será possível reverter o quadro.
Para isso, é de suma importância compreender o que são, porque acontecem, identificar sintomas e o conhecer o tratamento mais indicado com apoio de um profissional especialista.
Assim sendo, confira abaixo mais detalhes e aprenda a ter novamente uma melhor qualidade de vida e bem-estar emocional.
Tópicos
O que são pensamentos intrusivos?
São pensamentos, ideias, imagens que surgem na mente inesperadamente. Ademais, se repetem por bastante tempo, de modo a não ter controle sobre eles.
Com isso, há uma sensação desconfortável, angustiante como se você estivesse preso a eles, deixando-o ansioso e preocupado constantemente. Por essa razão, saiba mais sobre pensamentos intrusivos como tratar a fim de receber a melhor orientação.
Porque acontecem os pensamentos intrusivos?
Possivelmente, devido a níveis de estresse alto, situações desencadeantes, e também relacionados a condições mentais, tais como ansiedade, TOC, depressão, entre outros.
Além disso, acontecem por:
- Mecanismo de proteção ou alerta;
- Foco exagerado na rejeição do pensamento;
- Ligação com emoções intensas;
- Conflito com valores pessoais;
- Fatores biológicos;
- Associados a transtornos psicológicos.
Pensamentos intrusivos sintomas
Os sintomas dos pensamentos intrusivos surgem sem qualquer gatilho ou estímulo. Então, podem vir a qualquer momento, sem motivo e diversas vezes (regularmente) por um longo período de tempo.
Desse modo, os mais comuns se manifestam assim:
- Frequentes e difíceis de ignorar.
- Aparecem inesperadamente.
- Desencadeiam níveis elevados de angústia ou preocupação.
- Envolvem conteúdos que desagradam profundamente ou entram em conflito com os princípios da pessoa.
- Parecem incontroláveis, mesmo com esforço consciente para afastá-los.
- Conduzem a interpretações extremas ou desproporcionais.
- Involuntários e perturbadores.
Como os pensamentos intrusivos afetam a saúde mental e emocional?
Por gerar uma preocupação excessiva, ansiedade e muita angústia de não conseguir controlá-los, esses pensamentos intrusivos podem:
- Dificultar o foco em tarefas diárias;
- Atrapalhar o bom sono;
- Concentrar-se mais em problemas em vez de soluções;
- Causar sentimentos intensos de vergonha, culpa;
- Gerar alto nível de ansiedade;
- Aumentar os sentimentos de desesperança, desamparo;
- Baixa autoestima;
- Criar um ciclo vicioso de negatividade que alimenta a depressão e dificulta a recuperação.
Porque é importante tratar os pensamentos intrusivos?
Porque recupera a paz interior, alivia a tensão e melhora a qualidade de vida.
Inclusive, esses pensamentos, quando ignorados, podem se tornar mais fortes causando muita angústia.
Também alimentando a ansiedade, a culpa e a sensação de que você está perdendo o controle sobre sua própria mente.
Ademais, interferem nas relações, no trabalho e na capacidade de aproveitar os momentos mais simples do dia a dia.
Para tanto, o tratamento não apenas alivia o sofrimento, mas também ensina a enxergar esses pensamentos pelo que eles realmente são:
- Apenas pensamentos, sem o poder que parecem ter.
Posto isso, o tratamento para pensamentos intrusivos ajuda a romper o ciclo de interpretações catastróficas, a evitar comportamentos inadequados e a restabelecer um senso de controle e segurança.
Pensamentos Intrusivos Como tratar
Tratar pensamentos intrusos é possível e recomendado através de uma abordagem baseada em evidências, a TCC – Terapia Cognitivo Comportamental.
Inclusive, essa terapia é a mais indicada e, de acordo com a literatura, com sucesso significativo em 75% dos pacientes.
Agora, em casos mais específicos e graves, a medicação também é aplicada juntamente com a TCC, favorecendo para uma melhor recuperação.
Desse modo, se inicia o tratamento multidisciplinar com a ajuda de um psiquiatra.
E vale ressaltar que a medicação não elimina os pensamentos intrusivos, mas auxilia a controlar obsessões e compulsões.
A terapia é que vai auxiliar o paciente a controlar os sintomas.
Posto isso, agora que você já sabe mais dos pensamentos intrusivos como tratar, conheça detalhadamente como funciona essa terapia lendo este próximo tópico!
Terapia Cognitivo Comportamental – TCC
A TCC atua com uma abordagem direcionada por fases, bem estruturada, de forma que o paciente seja acompanhado e, assim, consiga entender o que está acontecendo e controlar os sintomas.
Então, o fundamento dessa terapia ocorre em torno do presente, e não do passado considerando que os pensamentos, sentimentos e ações estão interligados.
Por isso, eles podem prender você em um ciclo vicioso.
Desse modo, atua tanto no pensamento como no comportamento mudando a maneira como se reage a esses pensamentos intrusivos.
Deixando de alimentar o ciclo vicioso. Assim sendo, as fases ocorrem com:
Avaliação Inicial (Diagnóstico) e Entendimento do Problema
Detalhamento dos pensamentos intrusivos em uma primeira avaliação para identificar o impacto emocional e comportamental. Então, serão investigadas:
- As situações em que esses pensamentos surgem;
- A intensidade da angústia que causam dentro de você;
- Como eles afetam o funcionamento diário de suas atividades.
Posto isso, durante essa fase, o terapeuta explicará detalhadamente como esses pensamentos intrusivos funcionam.
Desse modo, você saberá e criará o entendimento necessário para aprender a controlá-los, posteriormente.
Identificação e Monitoramento dos Pensamentos
Nesta fase dos pensamentos intrusivos como tratar, o paciente é desafiado e incentivado a identificar seus pensamentos intrusivos e, consequentemente, as emoções que eles geram.
Então, a atenção se concentra nos momentos que eles surgem como também nas situações que desencadeiam.
Ademais, as reações emocionais que os acompanham são devidamente registradas.
Posto isso, vale ressaltar que, esse monitoramento ajuda o paciente a obter uma visão mais objetiva de seus padrões de pensamento.
Assim, permite que perceba os gatilhos, os padrões frequentes em seu cotidiano e como ele tende a piorar o quadro.
Compreensão sobre o funcionamento ansioso
Para esta fase, o paciente conseguirá entender como a ansiedade funciona a fim de que o tratamento dos pensamentos intrusivos possa ser efetivo.
Desse modo, só para ilustrar, a ansiedade tende a aumentar qualquer sensação de ameaça, fazendo com que até mesmo pensamentos irracionais sejam vistos como perigosos.
Então, esse processo leva o paciente a tentar neutralizar ou evitar o pensamento, o que só aumenta a ansiedade.
Dessa maneira, compreender esse ciclo cuidadosamente permite que o paciente note que os pensamentos intrusivos não representam um perigo real.
Assim, aprenderá técnicas para reagir com mais equilíbrio e a enfrentar a ansiedade de forma saudável, sem que ela o domine.
Reestruturação Cognitiva
Outra fase importante dos pensamentos intrusivos como tratar é esta: aprender a reestruturar o que pensa. Então, o objetivo aqui é ajudar o paciente a desafiar as interpretações distorcidas que tem sobre seus pensamentos intrusivos.
Desse modo, será orientado a questionar as interpretações relacionadas a esses pensamentos.
Por exemplo, a ideia de que esses pensamentos significam algo negativo ou perigoso.
Por fim, o paciente aprenderá a substituir essas percepções disfuncionais por interpretações mais realistas e saudáveis.
Desenvolvimento de habilidades de gerenciamento emocional
Para esta fase, o desenvolvimento de habilidades de gerenciamento emocional se faz essencial para lidar de forma eficaz com os pensamentos intrusivos como tratar.
Então, o paciente aprenderá estratégias para entender suas emoções diante desses pensamentos, bem como se capacitará com habilidades de regulação emocional para não ficar sufocado pelos sentimentos e acabar agindo de forma equivocada.
Logo, permite que o paciente se distancie dos pensamentos intrusivos tendo o controle sobre eles.
Exposição e Prevenção de Respostas (EPR)
Outra estratégia dos pensamentos intrusivos como tratar é a exposição cuja técnica é fundamental no tratamento dos pensamentos intrusivos.
Inclusive, deve ser feita por um profissional especializado para não agravar o quadro.
Desse modo, o paciente é gradualmente colocado em situações que geram ansiedade e pensamentos intrusivos.
E, durante esse processo, ele aprende a não fazer comportamentos de evitação ou neutralização, como costuma fazer.
Portanto, o objetivo é que ele se acostume com o desconforto sem tentar negar, apagar ou reagir aos pensamentos intrusivos, pois isso gera ainda mais ansiedade e funciona como pólvora para o iniciar um incêndio na cabeça do paciente.
Como o tratamento pode ajudar a mudar a forma como interpretamos os pensamentos?
Por meio de técnicas e estratégias que visam a substituir os pensamentos destrutivos e irreais por percepções mais saudáveis, realistas e benéficas para si mesmo.
Benefícios do Tratamento para Pensamentos Intrusivos
O tratamento para pensamentos intrusivos traz muitos benefícios significativos na vida do paciente.
Por exemplo, a maneira mais adequada como reagimos a eles fará grande diferença!
Além disso, a terapia dos pensamentos intrusivos como tratar pode contribuir para:
- Redução dos Pensamentos Intrusivos;
- Compreensão do Ciclo dos Pensamentos Intrusivos;
- Técnicas para lidar com os Pensamentos Intrusivos;
- Reconhecimento de possíveis Gatilhos;
- Estratégias para Lidar com Ansiedade;
- Habilidades de Gerenciamento Emocional;
- Construção de Novas Habilidades para Lidar com os Pensamentos Intrusivos;
- Aumento do Controle Emocional;
- Diminuição do Medo e Dúvidas;
- Desenvolvimento de Tolerância à Incerteza;
- Aprender Estratégias Efetivas de Enfrentamento;
- Melhora no Humor.
Como lido, pensamentos intrusivos podem impactar sua vida trazendo muito sofrimento, mas existe tratamento especializado para mudar este cenário! E, neste post, pensamentos intrusivos como tratar, você aprendeu mecanismos de ajuda que o beneficiará!
Conheça a Psicóloga Fabíola Luciano
Psicóloga Fabíola Luciano – CRP 104468
Especialista pela Universidade de São Paulo – USP